Glossário da Saúde

Pronto-socorro

Estabelecimento de saúde destinado a prestar assistência a doentes, com ou sem risco de vida, cujos agravos à saúde necessitam de atendimento imediato. Funciona durante as 24 horas do dia e dispõe apenas de leitos de observação. O WinHosp.Net possui todas as funcionalidades para gestão do pronto-socorro.

Qual é a diferença entre pronto atendimento e pronto-socorro?

A diferença entre os dois tipos de atendimento é bem simples. Enquanto o pronto atendimento (PA) atende pacientes de baixa complexidade, ou seja, que não correm risco de vida, o pronto-socorro (PS) atende casos de urgência, em que a intervenção médica é necessária para salvar a vida do(a) paciente.

O que deve ter em um pronto-socorro?

Um PS, pronto-socorro, é tipicamente composto por portaria, espera, recepção, sala de atendimento de emergências, consultórios de atendimento médico, salas de medicação, inalação, exames e procedimentos, leitos de observação e isolamento. O WinHosp.Net controla e acompanha o passo a passo do atendimento ao paciente.


Emergência

Tratamento direto por conta do risco iminente de morte ou lesão permanente, como fraturas expostas, paradas cardiorrespiratórias e hemorragias graves. O WinHosp.Net emite aviso a toda a equipe de emergência sobre o caso além de registrar os dados da viatura que trouxe essa emergência. A equipe pode solicitar os exames e receber os resultados diretamente pelo sistema agilizando o atendimento ao paciente.


Ambulatório

O atendimento ambulatorial oferece assistência médica para quadros clínicos menos complexos e/ou crônicos. Também funciona como um complemento ao atendimento prestado em pronto-socorros. Isso ocorre quando há necessidade da realização de curativos e administração medicamentosa. O WinHosp.Net possibilita que cada especialidade faça seu próprio formulário dinâmico de quadro clínico para atendimento aos pacientes.


Internação

É considerada internação hospitalar em regime de diária o atendimento que demanda a ocupação de leito numerado em hospital ou clínica que exija, pelas características e necessidade da condição do paciente, permanência de 24 horas ou diárias excedentes. No WinHosp.Net a unidade poderá criar sua árvore de leitos com todas as áreas, quartos, leitos, alojamento conjunto. Definindo inclusive o tipo de leito e a especialidade do mesmo.

Principais indicadores de internação

1. Taxa de ocupação

A taxa de ocupação traça o percentual do total de pacientes atendidos pela quantidade de leitos disponíveis por dia, sempre levando em conta um período pré-determinado.

Para esta conta, são considerados até os leitos de recuperação pós-anestésica, de observação, de berçário e pré-parto. Já os leitos bloqueados, por manutenção ou isolamento por doença, são excluídos.

É possível saber o tipo de leito que é mais usado, qual a faixa etária, sexo e convênio que mais gera demanda. De posse dessas informações o gestor pode reorganizar este recurso.

Se o percentual de ocupação for pequeno, demonstra que a estrutura da instituição vai além da necessária. Entretanto, se costuma passar da capacidade total, é preciso investir em expansão.

2. Intervalo de substituição

O intervalo de substituição corresponde ao tempo médio que o centro cirúrgico fica desocupado. Refere-se, então, ao tempo de ociosidade de um leito.

Para fazer o cálculo, multiplica-se a média de permanência pelo percentual de desocupação e divide-se o resultado pela porcentagem de ocupação.

Um índice alto interfere na assistência dos pacientes que esperam por cirurgias. Além disso, leito vazio não gera receita para a instituição.

3. Tempo médio de permanência

Para calcular o tempo médio de permanência, é preciso considerar o total de pessoas atendidas por dia. Assim, considera-se um intervalo de tempo e divide-se o número de pacientes que passaram pela instituição dentro do período estipulado.

Isso inclui o total de altas, transferências e óbitos, sendo preciso levar em conta o tipo de procedimento, já que o perfil clínico influencia diretamente no tempo de permanência.

4. Indicadores de rentabilidade

Indica o quanto a instituição arrecadou em relação ao montante de recursos investidos. Ou seja, revela o retorno financeiro.

Este cálculo pode ser feito de várias maneiras, como, por exemplo, por procedimento, convênio, especialidade, médico e setor. Para a apuração geral usa-se o Return on Investiment (ROI):

ROI = (GANHO OBTIDO – INVESTIMENTO INICIAL) / INVESTIMENTO INICIAL

Quanto maior a produtividade, maior o aproveitamento dos recursos. Assim, inclui a rentabilidade geral e a eficiência administrativa.

5. Faturamento

O faturamento faz parte da gestão administrativa, determina as contas a pagar e receber e percentual de glosas. É responsável pela avaliação eficaz da capacidade que a instituição tem de faturar sem perdas graves. O WinHosp.Net consegue aumentar substancialmente o faturamento da unidade e reduzir praticamente a zero o número de glosas.

O cálculo considera registros de procedimentos em conjunto com um padrão específico, que pode ser um procedimento, especialidade ou convênio. Com isso, descobre-se quais contratos são mais benéficos e devem ser mantidos. O WinHosp.Net atua no faturamento SUS e privado pois contém todas as tabelas e validações de ambos os cenários.

6. Satisfação do paciente

A satisfação dos usuários está diretamente relacionada à humanização do atendimento e pode ser medida por questionários de avaliação. Esse índice revela a qualidade da assistência e influencia diretamente na gestão de pacientes.

Para estabelecer um nível, pode-se criar um questionamento padrão, como, por exemplo, se o usuário indicaria o serviço. A partir daí, o cálculo é feito pelo número de respostas positivas, dividido pelo total de respostas e multiplicado por cem.

Com o resultado em mãos, o gestor avalia a necessidade de investir ou não no atendimento. Assim, ele pode estabelecer mudanças estruturais ou nas rotinas de trabalho.

7. Avaliação da produtividade clínica

Os indicadores de produtividade clínica estão disponíveis em sistemas de gestão ou em formulários. É papel do gestor avaliar os serviços que dão mais retorno financeiro, considerando procedimentos complexos, cirurgias e consultas especializadas.

Atividades com pouca produtividade devem ser avaliadas; se for viável continuar fornecendo este serviço deve-se buscar mais agilidade e qualidade. O investimento financeiro deve oferecer retornos, mesmo que a longo prazo.

As áreas que já apresentam boa produtividades devem ser consideradas para investimento de mão de obra e novos equipamentos. Para isso, é preciso considerar cenários externos, concorrentes e o engajamento da equipe.

8. Avaliação da produtividade da equipe

Conhecer bem os profissionais envolvidos no trabalho dos centros de saúde é parte fundamental da tomada de decisões. É nesta força de produção que está toda a capacidade de funcionamento da instituição.

É preciso quantificar o número de colaboradores por setor, porcentagem de faltas, afastamentos temporários, rotatividade e folha de pagamento. Outro ponto importante é a avaliação do clima organizacional. Tudo isso reflete diretamente na satisfação da equipe.

Essas informações revelam a necessidade de contratações, remanejamento ou desligamento de funcionários.

9. Taxa de mortalidade

A taxa de mortalidade corresponde ao número de óbitos em um período determinado. Ajuda a determinar as mortes em atos cirúrgicos e por diagnósticos. Com isso é possível estabelecer ações que diminuam o índice.

O papel dos indicadores no planejamento estratégico situacional

Todos os indicadores que foram citados determinam a elaboração do planejamento estratégico hospitalar. O processo é contínuo e precisa de atualizações constantes que objetivem metas em curto, médio e longo prazo.

É por meio destas análises que se tem acesso ao quadro situacional da instituição, sendo possível então tomar decisões que façam a diferença na rotina clínica.

As decisões relevantes são planejadas com calma, dentro de prazos possíveis para alcançar os objetivos da missão organizacional. Isso sem deixar de lado a lucratividade.

Tipos de leitos de internação

Cama aberta: Quando está ocupada por paciente;
Cama fechada: Quando o leito está vago;
Cama de operado: Quando está aguardando o retorno do paciente do centro cirúrgico.

Central de leitos

A central do sistema recebe todas as solicitações de pacientes que precisam ser internados para tratamento da Covid-19, seja em enfermaria ou UTI. Após receber o pedido, o sistema faz a busca ativa na rede de leitos e, com a confirmação da vaga, avisa à unidade hospitalar solicitante a transferência do paciente.

Censo diário hospitalar

O censo hospitalar diário é a contagem e o registro, a cada dia hospitalar (intervalo entre dois censos), do número de leitos ocupados e vagos nas unidades de internação e serviços do hospital.

Central de regulação

A implantação de uma central de regulação como estratégia de gestão em Saúde Pública tem como objetivo principal unir as ações voltadas para a regulação do acesso nas áreas hospitalar e ambulatorial, propiciando o ajuste da oferta disponível às necessidades imediatas da população.


Prontuário eletrônico

O prontuário eletrônico do paciente (conhecido como PEP) é uma ferramenta que moderniza o acesso às informações e histórico de saúde de um paciente. Ele tem como base a definição do Conselho Federal de Medicina sobre prontuário, que o define como um documento com todos os dados clínicos de uma pessoa.

Como funciona o prontuário eletrônico?

Trata-se de uma tecnologia que facilita e agiliza a assistência ao paciente. Por meio do prontuário eletrônico, é possível acessar com rapidez consultas e exames realizados no passado. A ferramenta é uma forma segura de armazenar e ter acesso ao histórico médico do paciente.

Existem 3 tipos de prontuários eletrônicos disponíveis para uso em serviços de saúde e cada um tem suas vantagens e desvantagens.

  1. Prontuário eletrônico com base de dados local.
  2. Prontuário eletrônico híbrido.
  3. Prontuário eletrônico em nuvem.

A importância do prontuário eletrônico

Com essa ferramenta você pode criar vários níveis de acesso, permitindo que apenas os profissionais autorizados tenham acesso aos dados dos pacientes. Além disso, são realizados backups diários para garantir que todas as informações sejam salvas.

O que devo colocar no prontuário eletrônico do paciente?

  • Identificação do paciente.
  • Anamnese.
  • Exame.
  • Hipóteses diagnósticas.
  • Diagnósticos definitivos.
  • Tratamentos efetuados.

Qual a importância do prontuário eletrônico para a enfermagem?

  • Aumenta a disponibilidade de tempo dos enfermeiros para o cuidado direto ao paciente;
  • Melhora a produtividade com redução de erros e aumento de satisfação com o trabalho;
  • Promove facilidade e rapidez de acesso aos dados do paciente;
  • Obtém legitimidade dos dados e consequente diminuição dos erros por incompreensão deles.

Prescrição eletrônica

Os aspectos mais importantes da prescrição eletrônica

Aumenta adesão ao tratamento. Além de trazer maior segurança e de reduzir os custos para a clínica médica, a prescrição eletrônica aumenta a adesão ao tratamento. Isso ocorre, principalmente, porque a versão emitida pelo sistema facilita a interpretação por parte dos pacientes e do farmacêutico.

Como deve ser feita a dispensação de medicamentos controlados?

Conforme o artigo 37 da Resolução CFF nº 357/2001: Art. 37 – A dispensação das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, deverá ser feita exclusivamente por farmacêutico, sendo vedado delegar a responsabilidade sobre a chave dos armários a outros funcionários da farmácia que não sejam farmacêuticos.

O que é um medicamento controlado?

Medicamentos/substâncias sujeitos a controle especial, também chamados medicamentos/substâncias controlados, são aqueles que têm ação no sistema nervoso central podendo causar dependência física ou química.

O que é um medicamento psicotrópico?

As medicações psicotrópicas são aquelas que “agem no sistema nervoso central (SNC) produzindo alterações de comportamento, humor e cognição” (OMS), podendo ser agrupadas conforme seus princípios ativos.

Quais medicamentos podem ser prescritos em receita digital?

Conforme prevê o regulamento da Anvisa, a farmácia aceita receita digital de medicamentos isentos de prescrição (MIPs), de prescrição simples (sem retenção de receita pela farmácia), antibióticos e de algumas substâncias que exigem controle especial, tais como alguns anticonvulsivantes e antipsicóticos.

Qual a diferença entre receita digitalizada e a receita digital?

Ao contrário da receita digitalizada, a receita digital não existe documento no papel, ou seja, físico. Ela contém as mesmas informações da receita digitalizada, porém é um documento totalmente digital que atende todos os requisitos da legislação sanitária vigente.

Pode comprar antibiótico com receita digital?

Por enquanto, as farmácias só estão autorizadas a aceitar receitas digitais que prescrevem alguns tipos específicos de medicamentos. Alguns antibióticos, ansiolíticos, antidepressivos, anticonvulsivantes, antipsicóticos e controladores de hormônios podem ser comprados com receita digital.

O que o enfermeiro pode prescrever?

Desta forma, o entendimento da Anvisa é que, conforme a Lei Nº 7498/86, os profissionais enfermeiros devidamente habilitados poderão prescrever os medicamentos antimicrobianos quando estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde.